top of page

FC PORTO 1-1 SL BENFICA - ANÁLISE

Encontraram-se dois dos grandes do país no Estádio do Dragão, em jogo a contar para a 14ªJornada da Liga NOS.

Com ambos igualados nas contas do campeonato e a saberem de antemão do deslize do Sporting, a ansiedade para o Clássico aumentava pois uma vitória colocava qualquer uma das equipas a 2 pontos da liderança.

Para o MasterFootball, Corona foi o melhor jogador em campo. O mexicano teve uma função um pouco diferente da habitual, muito devido à ausência de Otávio. Corona apareceu muitas mais vezes em zonas interiores do que o normal e foi o jogador com mais passes decisivos realizados em todo o encontro, contando com uma assistência para o golo de Mehdi Taremi.

No lado dos dragões, nota positiva para os médios, Uribe e Sérgio Oliveira, e nota negativa para Díaz e Taremi, que acabou expulso.

Otamendi foi um dos destaques do Benfica, bastante seguro e muito forte nos duelos durante todo o jogo. Grimaldo e Vlachodimos também se apresentaram a bom nível, enquanto Gilberto e Nuno Tavares foram os jogadores com nota mais negativa.

O encontro iniciou equilibrado, com bastantes faltas e lances polémicos, contudo, foi o FC Porto que tentou entrar mais forte e conseguiu controlar o jogo através da posse nos primeiros minutos.

Os Dragões, em posse, tentavam sair de forma apoiada, com um dos médios a pegar no jogo entre os centrais, laterais em largura com Diaz a cortar para dentro e arrastando consigo Gilberto, tentando criar espaço para envolvimentos de Zaidu. Taremi recuava e não dava referência aos centrais adversários.

Contudo, o Benfica condicionou alto a construção do Porto, com uma pressão orientada ao homem, tentando evitar que os azuis e brancos saíssem a jogar curto.

Por sua vez, o Benfica também tentou jogar desde trás com Weigl entre os centrais, criando superioridade para os dois homens mais adiantados do Porto (Taremi e Marega), com os laterais a oferecerem largura ao jogo dos encarnados, Pizzi como ligação interior e Rafa e Grimaldo por dentro a procurar entre linhas.

O FC Porto, organizou-se defensivamente num 4-4-2.

O Benfica foi a primeira equipa a chegar ao golo, com um excelente movimento de rutura de Grimaldo entre os centrais do Porto, assistido com classe por um toque sublime de Seferovic que colocou o espanhol na cara do golo. É de salientar que Darwin foi fundamental para a criação do espaço onde Grimaldo penetrou, pois o uruguaio com a sua movimentação arrastou Mbemba consigo, enquanto Seferovic estava a fixar Pepe, fazendo com que estes abrissem um buraco na defensiva azul e branca e originando a vantagem encarnada.

Os dragões responderam pouco tempo depois, surpreendendo o Benfica na sequência de um lançamento lateral onde Corona escapa à marcação adversária e ataca a profundidade servido por um passe sublime de Sérgio Oliveira. É de realçar que o mexicano faz a assistência para Taremi, porém, na imagem observamos que o FC Porto estava preparado para tal situação, pois apresentava superioridade numérica em zonas de finalização (6x4).

Na segunda parte o jogo baixou de qualidade, tornando-se ainda mais faltoso e com mais paragens. Taremi acabaria por ser expulso após uma entrada sobre Otamendi, deixando o Porto reduzido a 10 elementos. Com um jogador a mais, Jorge Jesus lançou Everton e Chiquinho e o Benfica tornou-se dono e senhor do jogo, contudo não conseguiu superiorizar-se à defensiva azul e branca. Sérgio Conceição chegou a alterar o seu sistema defensivo após a expulsão para um 5-3-1, com João Mário (saído do banco) a fechar o corredor esquerdo, com Diogo Leite, Pepe, Mbemba e Nanu.

O jogo terminou empatado e ambas as equipas perderam uma oportunidade de se chegarem mais perto do Sporting, que continua a liderar com 4 pontos de vantagem dos rivais diretos.

 
 
 

Comments


©MasterFootball. 2020. Todos os direitos reservados.

bottom of page