Um dia na equipa técnica de Jorge Jesus | Parte 1
- MasterFootball
- 17 de fev. de 2021
- 3 min de leitura
O MasterFootball "colocou-se" dentro da equipa técnica de Jorge Jesus tendo em vista o adversário da Liga Europa, o Arsenal.
Nesta primeira parte será apresentado o relatório escrito dos Gunners, assim como uma sugestão de proposta de jogo para combater algumas das ideias que o emblema de Londres pode apresentar.

Orientados por Mikel Arteta, o Arsenal está bastante abaixo do esperado na atual temporada, que muito prometeu com a conquista da Supertaça Inglesa e a Taça da Inglaterra na época passada. Contudo, o Arsenal é um dos nomes a ter em conta na Liga Europa e conta com nomes como Aubameyang, Lacazette e Pépé, para os ajudar a chegar bem longe na competição.

Arteta utiliza um sistema de 4-2-3-1 com os laterais mais por dentro para promover situações de 1x1 dos extremos nos corredores laterais.
Na construção, os Gunners preferem construir em 2+4, contudo podem dispor-se em 3+3 com Xhaka a cair na meia esquerda.

Na criação, o Arsenal procura atrair para atacar a profundidade. No corredor central, Lacazette gosta de baixar em apoio e Smith Rowe atacar o espaço. As relações Lateral, Extremo e MO são cruciais para os Gunners nos corredores laterais.
Em zonas de finalização, há uma preocupação por ocupar as zonas do 1º, 2º poste e zona central, geralmente com Extremos, Laterais e MO e PL. MC's ocupam entreada da área e a zona de penalti é a preferida para colocar cruzamentos.

Os comandados de Arteta reagem rápido à perda da bola, condicionando a ação do portador da mesma, não tendo problemas em recorrer a faltas. Os jogadores fora do centro de jogo são rápidos a recuperar posição.
Na defesa da construção os Gunners alternam o seu comportamento. Ora deixam o adversário sair como também o pressionam bem alto. Desta forma, o Arsenal posiciona-se num 4-2-3-1, passando para um 4-1-3-2 quando é mais agressivo na pressão.

Uma organização num bloco médio-alto é como o Arsenal maioritariamente se comporta neste momento. Contudo, os Gunners permitem muito espaço entre a 2ª e 3ª linha defensiva, assim como entre DC e DL. Os comandados de Arteta apresentam também alguns problemas na basculação.
Defendem a sua baliza com muita gente, deixando apenas o PL mais solto na frente para sair para o ataque.

No momento de transição ofensiva há uma clara intencionalidade na exploração da profundidade, tentando chegar o mais depressa possível a uma situação de golo, tendo os jogadores liberdade para ir em situações de 1x1.
Para este jogo recomendamos a utilização do habitual sistema de 4-4-2, com Darwin e Seferovic na frente, pois são os homens que oferecem mais garantias para atacar espaços na linha defensiva do Arsenal.

Ofensivamente o Benfica deve utilizar uma saída a 3, com Weigl entre centrais para garantir superioridade sobre a primeira linha de pressão do Arsenal, Pizzi a facilitar o 3º homem e laterais aptos para ser solução. Extremos devem oferecer largura para forçar o espaço entre DC e DL, devendo o Benfica aproveitar para circular em largura, expondo a frágil basculação do Arsenal.
Aquando da perda da bola é importante o rápido reajuste do posicionamento, de modo a controlar a verticalidade do adversário neste momento de jogo, sempre com bastante atenção aos apoios na lina defensiva, preparando uma eventual bola longa.

Sem bola o Benfica deve pressionar com dois homens na frente, obrigando o Arsenal a retirar um elemento do meio campo, deixando circular na primeira linha e tentando levar o adversário para os corredores laterais, criando aí uma zona de pressão.
Nos momentos de recuperação da bola seria vantajoso explorar a profundidade, com movimentos de aproximação do PL para criar espaço para o espaço ser atacado por quem vem de frente, com subida em bloco da equipa.
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